Em Invasores do Mar do Norte, somos guerreiros nos anos centrais da era Viking, tentando impressionar o Chefe, saqueando populações desavisadas, coletando provisões, contratando mais tripulação, pilhando ouro, ferro e gado e, inevitavelmente, morrendo com glória em algumas batalhas nas mãos das Valquírias.
Reúna os guerreiros, junte os mantimentos e prepare os navios que iremos velejar a oeste. Uma terra de fracos recheada de portos, entrepostos, monastérios e fortalezas nos aguardam para serem saqueadas!
Este é um jogo do designer Shem Phillips e com uma arte belíssima de Mihajlo Dimitrievski, o Miko. Pode ser jogado com 2 a 4 jogadores, com uma duração de 60 a 120 minutos. A complexidade deste jogo, de acordo com o BoardGameGeek, é de 2,59/5, sendo considerado um euro de entrada, com regra simples, mas que agradará tanto novos jogardes quanto os mais experientes.
O objetivo do jogo é fazer o maior número de pontos de vitória (PV) e assim impressionar o chefe da tribo. Podem-se conseguir pontos das seguintes formas:
Para um melhor entendimento dos símbolos utilizados durante o jogo, apresentamos aqui cartas, fichas de oferendas e alguns pedaços do tabuleiro que contêm os símbolos, explicando o significado de cada um.
No início do jogo, cada jogador recebe 2 pratas, 1 trabalhador preto e uma ficha da cor que escolher.
A preparação do jogo segue da seguinte forma:
Feito isso, está tudo pronto para começar! Cada jogador rola os dados para definir o primeiro jogador, que será aquele que tirar o maior valor nos dados
Cada jogador começa seu turno com um trabalhador preto. Então, em seu turno, eles colocam o trabalhador no tabuleiro para realizar uma ação em um espaço determinado. Feito isso, um segundo trabalhador deve ser retirado do tabuleiro, para uma segunda ação. Mas atenção: o jogador não pode retirar do tabuleiro o mesmo trabalhador que acabou de alocar naquela rodada!
Dessa forma, os jogadores sempre iniciam e finalizam seu turno com um trabalhador em sua área de jogo.
Existem 3 cores diferentes de trabalhadores: brancos, cinzas e pretos. Dependendo do local de ação, diferentes cores permitem diferentes ações e, em alguns casos, só são permitidas determinadas cores para realizar a ação do local. Isso será melhor explicado mais adiante.
Em seu turno, os jogadores podem escolher entre Trabalhar na aldeia ou Saquear os portos, monastérios, entrepostos e fortalezas.
Nesta área do tabuleiro, os jogadores recrutam a tripulação, coletam provisões, melhoram o armamento… ou seja, preparam-se para realizar as incursões.
Na aldeia, existem 8 diferentes espaços, cada um permitindo uma ação diferente. São eles:
Após pegar o novo trabalhador e realizar a ação do espaço correspondente, o jogador encerra seu turno.
Uma vez que tenham tripulação e recursos suficientes para saquear, os jogadores podem escolher fazê-lo em seu turno.
Para fazer um saque bem sucedido, os jogadores devem cumprir cada uma das seguintes condições:
Para pontuar, além dos critérios acima, o jogador ainda deve ter uma quantidade mínima de armamento (4), que é contabilizada somando os pontos da trilha de Armamento, das cartas da tripulação e, em alguns casos, somando o número da rolagem de dados que o local determina (5).
Uma vez que o jogador atenda todos os pré-requisitos para realizar o saque, o turno segue a seguinte ordem:
Feito isso, o jogador encerra seu turno.
O jogo acaba quando uma das seguintes condições é satisfeita:
Quando uma dessas condições se cumprir, o jogador da vez finaliza suas ações e cada jogador (incluindo o jogador da vez) tem um turno final antes de o jogo acabar.
A pontuação final é a soma dos PVs obtidos das diferentes formas já explicadas no item 1. Objetivos do jogo. O jogador com a maior pontuação é o vencedor.
Invasores do Mar do Norte é um jogo de regras simples e a iconografia adotada torna o jogo muito intuitivo e fácil de aprender. Com uma arte belíssima, o jogo vem um uma caixa pequena mas, surpreendentemente, recheada de componentes de altíssima qualidade.
É um euro de complexidade mediana, segundo a BoardGameGeek, em total concordância conosco da Boards4u. O considero um jogo excelente, cheio de estratégia, com muitas opções de ações e todas igualmente importantes para o sucesso do jogador durante a partida.
O sucesso no jogo consiste em equilibrar as Oferendas ao Chefe com as constantes pilhagens aos postos, em um a corrida de eficiência, sempre otimizando o uso dos escaços recursos e homens. A morte dos recrutas é praticamente inevitável e a trilha das Valquírias é uma das mais promissoras, não dá para ignorar.
Temos o jogo desde o seu lançamento e até o momento a Ju ainda não perdeu uma partida, embora a última foi um tanto que questionável, ganhando na recontagem por um ponto. Sim… lamentável. Deve estar perdendo a hegemonia nos Invasores do Mar do Norte…
Rudson Alves
Para quem gosta das mecânicas de alocação de trabalhadores, gestão de mão e colecionar componentes, além do fato de ter uma arte fantástica e componentes de altíssima qualidade (e não vamos esquecer das moedas de metal), este é um prato cheio!
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